sexta-feira, 1 de abril de 2011

Comerciante legalizado reclama de ambulantes em frente à Unip

Por Loane Bernardo
O comercio ambulante que está localizado em frente à UNIP, campus Brasília, nos últimos anos, vem causando polêmica entre alunos, professores e os comerciantes que atuam na praça de alimentação da Universidade. Este último é legalizado e fica no subsolo da instituição. Os vendedores externos permanecem sem autorização e possuem uma grande clientela que sustenta o comércio ilegal e incentiva mais comerciantes a se instalarem em um local público.
Os preços, a variedade e o atedimento são levados em consideração pelos alunos, pois a maioria deles recorre a esse tipo de alimentação: sanduíches e comidas rápidas. Os vendedores ambulantes bolam promoções atraentes como comprar um sanduíche e ganhar um refrigerante para atrair a clientela. Também atendem bem os alunos e possuem máquina de débito.
Danillo Costa, aluno de Jornalismo, diz que as lanchonetes da universidade perdem os clientes por não terem variedade no cardápio. Também é levado em consideração, segundo Danilo, que a comida não é preparada na hora, o ambiente é morto, o atendimento é ruím e que a única forma de pagamento é em dinheiro.

 “Lá fora é o lugar onde todos se reúnem para o lanche e o ambiente é bem mais descontraído, por isso prefiro a barraca da Tia”, comentou ele.
Segundo o ambulante Eduárcio, ele trabalha na área externa da faculdade há 10 anos,. juntamente com a mulher e os filhos. Ele afirma que é um trabalho regularizado pelo GDF, com alvará de funcionamento e que o ponto é da família há anos. O comerciante disse que a clientela é fiel. Também afirmou que elabora os sanduíches de acordo com o perfil dos alunos e que os preços sobem conforme o reajuste dos preços dos alimentos.
Walker Palmeira, o dono da lanchonete D’Melo, que fica no interior da Unip, relatou que vem sendo prejudicado pelos ambulantes, pois paga impostos, funcionários e o aluguel da loja. Palmeira possui alvará de funcionamento do seu estabelecimento. Seu gasto é alto, e o comércio ambulante atrapalha suas vendas.

O comerciante disse ainda que todos, lá fora, trabalham de maneira irregular e que, há aproximadamente dois anos, eles fugiram da fiscalização. Depois voltaram com força total.

“Sinto-me prejudicado”, declarou.

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