sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ambulante chega a trabalhar 15 horas por dia

Por Ivanilde Marques
O comércio ambulante assegura o sustento de muitas famílias. Algumas delas, muitas vezes, não encontraram outra alternativa para buscar o seu sustento. Este é o caso de Nori Souza, que trabalha em frente à Universidade Paulista (UNIP), vendendo açaí.
“Estou trabalhando aqui há dez meses. Vim porque estava desempregado e surgiu a ideia de vender acaí. Chego às 6h30 e vou embora às 21h30. O que eu ganho dá para suprir melhor as despesas do que se eu trabalhasse com carteira assinada”, contou.
Helveco da Costa , dono da Chapolim Lanche, também se dedica apenas à barraquinha. Há 13 anos, ele era funcionário de uma gráfica, mas o salário não era suficiente para pagar suas despesas. A ideia inicial era de continuar no trabalho ecomplementar a renda vendendo lanches. Mas o lucro obtido foi tão satisfatório que ele deixou o trabalho e investiu na comercialização ambulante.
 “Eu ganhava muito pouco. A solução foi complementar a minha renda vendendo cachorro-quente e sanduiche. Depois percebi estava ganhando mais dinheiro com isso e deixei o outro serviço. Agora só trabalho aqui mesmo e até me especializei em vender crepe”, disse Costa.
Legalização
Para vender qualquer tipo de mercadoria em espaços públicos é necessário estar regularizado pelo GDF e também se associar à União dos Proprietários de Trailers, Quiosques e Similares do DF (Unitrailer). Quem aprensenta a liminar garante o direito de trabalhar e sua permanência no local.

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