sexta-feira, 18 de março de 2011

Da comida oriental ao tradicional cachorro quente

Ambulantes da Unip recorrem à diversidade no cardápio para atrair clientela

Por Mirelle Pinheiro

A Universidade Paulista (Unip), campus de Brasília, se tornou um dos pontos preferidos para o comércio. Atualmente, cerca de oito ambulantes montam tendas, trailler, ou até mesmo mesas improvisadas para vender as mais variadas mercadorias.

Rafael Lemos vende Yakissoba há três anos em frente à Faculdade. No início, ele contava apenas com uma barraquinha e poucas cadeiras, hoje o comerciante tem uma estrutura melhor. Segundo o ambulante, a nova instalação facilita a atividade dos funcionários na preparação dos alimentos. Isso garante um ambiente mais limpo e conforto maior para aqueles que frequentam o local.

Além do prato principal (que é uma especiaria oriental feita com macarrão), outros atrativos são oferecidos.Lá são comercializados sanduíches, cachorro quente, arroz carreteiro e galinhada. Também há bebidas para o acompanhamento.

A atenção aos clientes é prioridade. O comerciante diz que é prazeroso  servir os estudantes da universidade. Ele é muito simpático com a freguesia. Tal atitude o estimula para que venha todos os dias. Rafael conta com dois funcionários para atender cerca de 300 estudantes por noite. Além disso, o mesmo possui três traillers, distribuido entre Areal, Águas Claras e Taguatinga. Todos situados em frente a escolas. Também oferece serviços de buffet com especialidades variadas.

O comércio ambulante no estacionamento da UNIP, não se limita apenas a refeições. Lídia Perez vende bolsas e carteiras há mais de dois anos e conta que quem a incentivou foi a filha. A moça, na época, estudava na faculdade. A ambulante afirma que sua grande preocupação é com a fiscalização. Ela tem medo que seus produtos sejam apreendidos.

Há três semanas a lasanha de dona Conceição, uma outra ambulante, caiu no gosto dos universitários, "O comércio aqui na universidade é lucrativo e a movimentação é grande" afirma. O que antes era vendido no porta-malas do carro, hoje, ganhou uma tenda, mesas e cadeiras para atender melhor sua clientela.

Jamile de Sousa é cliente assídua de um das barracas que vendem cachorro quente, "Prefiro lanchar fora da universidade, porque a diversidade é maior e é mais barato e acaba sendo um ponto de encontro para os colegas" conclui.

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