sexta-feira, 18 de março de 2011

De baleira à vendedora de estrogonofe

Por Monssy Gardney

Domingas Lopes, ou “tia” como é mais conhecida atua como ambulante há 13 anos. Tem o seu ponto localizado em frente à UNIP. Começou vendendo balas, hoje vende lanches e possui um cardápio variado atraindo, assim, bastante estudantes.
Apesar de só começar a trabalhar no fim da tarde, a comerciante acorda cedo, às 6h, para preparar o que será vendido à noite. No cardápio, cachorro quente, crepes, sanduíches, macarronada, estrogonofe de frango e de carne, refrigerante, água e suco. Sem esquecer-se das balinhas, com as quais ela começou seu negócio.
“Tia”, juntamente com seu esposo, enteado e um funcionário, começam a vender seus produtos às 17h. Antes, porém, armam a lona, preparam os equipamentos, colocam as mesas e cadeiras. Todos usam toucas, luvas e aventais, priorizando a higiene no atendimento aos seus clientes. Ela afirma: “O que ganhamos aqui supre as nossas necessidades".
Sua clientela é fixa.“O tempo todo tem clientes, porém no intervalo o número aumenta” acrescenta a ambulante.

Os estudantes que fequentam o local aprovam a comida, a higiene e principalmente o atendimento. Além desta atividade, a comerciante presta serviço de buffet em festas de aniversário, mas esclarece que não é com frequência.
A incerteza
Domingas Lopes diz que o grande problema é a fiscalização. Ela relata que há dois anos teve suas mercadorias apreendidas por duas vezes, num espaço de quinze dias, mesmo pagando a taxa cobrada pela fiscalização. Hoje tal valor é repassado a uma associação. Mesmo assim guarda com ela uma liminar para apresentar, caso a fiscalização apareça.

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