sexta-feira, 18 de março de 2011

Ambulantes fogem de impostos e correm da fiscalização

Por Débora Sampaio

Em frente à UNIP o comercio informal funciona normalmente


O comércio informal é uma das atividades mais antigas. No Brasil, muitos vivem dessa fonte de renda, seja por falta de trabalho formal ou até mesmo por opção destes próprios comerciantes. Eles se aglomeram nas ruas afim de escaparem dos importos e aluguéis.

Segundo Paulo Roberto, que é vendedor ambulante há mais de 20 anos, o mercado informal é lucrativo e segundo ele, a fiscalização é severa, porém não acontece com frequência e isso o faz ter confiança em investir em seu estabelecimento, mesmo sabendo que não está legalizado. Ele tem uma barraca de cachorro quente e salgados em Brasília em frente a Universidade Paulista( UNIP), 

"É muito dificil a fiscalização vir até aqui, mas se eles vem eu vou embora e depois no outro dia estou de volta", diz o ambulante.

Assim como ele, em frente à UNIP há uma série de outros ambulantes. São vendedores de bolsas e há até aqueles que servem prato feito. O comércio informal deixa, muitas vezes, os donos de lanchonete que ficam no interior da faculdade, e que pagam os impostos, com uma clientela menor.

Adriano, aluno do terceiro semestre de Sistema da Informação da UNIP, opta por comer nas barraquinhas do lado de fora por ter um preço mais acessível. Ele alega ainda que o lanche é mais saboroso e tem muitas opções.

Na tentativa de evitar este tipo de comércio, o governo do Distrito Federal tem construído shoppings populares para colocar vendedores ambulantes, mas algumas vezes não dá muito certo e eles voltam para as ruas.

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