sexta-feira, 18 de março de 2011

Ambulantes atrapalham vendas de comerciantes legalizados

Por Danillo Costa
Os comerciantes da Universidade Paulista vêm enfrentando problemas por causa dos ambulantes que se instalaram do lado de fora da instituição. Os empresários alegam que os autônomos não têm alvará de funcionamento, não pagam impostos e nem aluguel de um ponto fixo.
No período noturno, a maioria dos estudantes prefere comer do lado  externo da faculdade. Eles alegam que o preço sai mais em conta e o cardápio oferecido tem mais opções. “Para quem busca uma pequena refeição, os ambulantes oferecem qualidade a baixo preço”, explica a estudante do curso de jornalismo Suellen Siqueira.
O comerciante Walker Palmeira, 45 anos, tem uma lanchonete há dois anos dentro da instituição e afirma que o comércio ilegal instalado do lado de fora do campus atrapalha as vendas. “Eles não têm dívidas como as que nós temos. Isso justifica o baixo preço. A maioria trabalha em família e não paga funcionários", reclama.
Questionado quanto às providencias que os estabelecimentos internos tomam para combater a ilegalidade, o empresário falou sobre sua posição. “Eu nunca fiz denúncia alguma. A própria universidade já tomou esta decisão, mas sem resultado algum. Eles voltam no outro dia”, conta Walker.
Presente nos arredores da Unip há 10 anos, o autônomo Eduárcio Almeida, 37 anos, afirma que tem alvará de funcionamento e razão social. 

“Esse terreno é público e a faculdade não tem nenhuma relação com isso. Estamos dentro da lei, somos filiados ao sindicato dos treilistas de Brasília", garante ele, para em seguida acrescentar que abandonou o ramo do turismo para seguir os passos do pai, também ambulante na Unieuro.

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