Por Renata Moreira
O comércio informal em frente à Universidade Paulista (Unip) é um negócio ilícito que agrada a alguns e causa prejuizo a outros. As inúmeras barraquinhas, lotadas, dispostas ao longo do estacionamento é uma imagem corriqueira. Os donos de lanchonete dentro da Unip se sentem lesados pela presença dos ambulantes.
Para os empresários que possuem estabelecimento dentro da instituição, os ambulantes roubam toda a clientela. Segundo Márcio Castro, gerente administrativo de uma cafeteria, a concorrência é desleal. “Os ambulantes não precisam pagar nenhum tipo de imposto. Enquanto nós, como empresa, pagamos inúmeros impostos, que vai desde o aluguel da loja ao pagamento dos funcionários (eles não têm tais gastos)” afirma.
Fábio Marcilho Gomes (47) trabalha nesse ramo há mais de trinta anos. Ele acredita que a empresa não é a única prejudicada. Os estudantes não têm nenhuma segurança quanto ao preparo dos alimentos. A falta de água, por exemplo, é um agravante para uma possível contaminação alimentar.
Os universitários que se alimentam nessas barraquinhas afirmam que o atrativo dessas lanchonetes “alternativas” não está na variação do preço, mas sim no sabor. Patrícia Oliveira (20), estudante de Direito, come todos os dias nessas fast foods e afirma que os lanches são muito bons.
“Há uma variedade de laches muito grande aqui fora. E ainda contamos com salgados quentinhos que acabaram de ser fritos” declara a estudante.
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