sexta-feira, 25 de março de 2011

Comércio ambulante divide opiniões

Estacionamento é uma das reclamações

Por: Aleci Dourado

Laura Medeiros, de 57 anos, aposentada, trabalha com uma pequena lanchonete em frente à Universidade Paulista (UNIP).  Ex-aluna da instituição, ela percebeu o quanto esse mercado crescia em frente à faculdade. Trancou suas aulas de fonoaudiologia para poder trabalhar com lanches rápidos e aumentar sua renda.
   
Moradora da cidade de Planaltina – DF, Laura vem de carro diariamente para sua jornada como vendedora.  “Meus clientes são estudantes e funcionários da universidade. Percebo a cada dia que a clientela tem aumentado. É um jogo de quem traz mais gente. Um vem e, amanhã, ele traz mais duas ou três pessoas”, diz Laura.

Com um ambiente limpo a comerciante tem conquistado vários clientes. “Não tenho como reclamar: no final da noite recebo de R$ 80 a R$ 100. No futuro penso em voltar a estudar e colocar alguém no meu lugar para trabalhar. Assim poderei continuar com essa renda”, afirma a ambulante.

Eduardo, estudante de Educação Física, acredita que o comércio informal é bom no sentido de ajudar as pessoas que não tem a oportunidade de ter um trabalho com carteira assinada.
     
Alguns estudantes reclamam que os ambulantes ocupam várias vagas do estacionamento. Os universitários colocam seus carros longe e correm o risco de terem seus veículos furtados. “Por volta das 19h é preciso muito jogo de cintura para achar alguma vaga”, afirma Patícia, estudante de Ciências Contabeis.

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