quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ladainha interage com o público

Mestre Gilvan promove interação do auditório
Foto: Francisco Stuckert
Sob o comando de Gilvan Alves de Andrade, o grupo de capoeira Ladainha,  fez o auditório da Universidade Paulista (Unip) “mexer as cadeiras”.  Mestre Gilvan, como prefere ser chamado, convidou o público a fazer um aquecimento corporal, que possibilitou o batismo do auditório como membro da Campanha do Abraço.
Um grupo de oito pessoas subiu ao palco para dançar, cantar e tocar berimbau e mostrar  ao público o que é “vivência”. Esse estilo de dança é o momento onde todos os capoeiristas participam da roda. “É o diálogo do corpo”, afirma o mestre.
Em Brasília, 22 de maio na Torre de TV, acontecerá o movimento do Dia Mundial do Abraço. “Esse exercício é para quem se acha habilitado a distribuir abraços e recebê-los”, deixa o convite Gilvan.

 
Vivendo melhor

Capoeirista dá salto mortal
Foto: Francisco Stuckert
O trabalho de capoterapia  realizado pelo Grupo Ladainha começou em 1998 no Distrito Federal (DF). Atualmente, o projeto já expandiu para mais de 166 municípios no Brasil.
 A atuação do grupo no DF está centralizada principalmente em Taguatinga - com 200 membros. Ceilândia, Brazlândia, Recanto das Emas, Planaltina e o Plano Piloto também fazem parte das cidades satélites integradas ao projeto.
A capoterapia é volta para todas as classes sociais. Seu principal foco é a interatividade para com a terceira idade. Mais de 1200 idosos  participam de atividades terapêuticas, com enfoque na capoeira. Os jovens e crianças também são alvos.
"Nosso trabalho é fazer com que as pessoas tenham qualidade de vida, sem gastar dinheiro. Para isso lançamos campanhas e terapias", relata.
A Terapia do Abraço, lançada há 18 anos, pelo mestre Gilvan ganhou adeptos pelo mundo a fora. A mais recente campanha é a "Gincana do Afeto", realizada em escolas públicas e privadas. O foco está em mostrar aos alunos e professores a importância de valores - como o carinho e o respeito - que têm se perdido com a contemporaneidade
Reportagem e Edição: Renata Moreira e Suélem Santos

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