quarta-feira, 18 de maio de 2011

Criatividade e ousadia fazem carreira promissora

Luiz Fara Monteiro fala sobre os desafios da cobertura de grandes
 eventos   - Foto: Francisco Stuckert

No primeiro dia da Jornada Acadêmica de Jornalismo da Universidade Paulista, tivemos a presença de grandes nomes do jornalismo brasileiro. Entre eles, o repórter e apresentador Luiz Fara Monteiro, também conhecido como Lula. Em sua palestra, falou do início da sua carreira como jornalista e sobre os desafios da cobertura de eventos de grande porte.
 Luiz Fara entrevista ex-presidente
 da república Luiz    Inácio Lula da
 Silva  para o programa "Café com
 o Presidente"   Foto: F. Stuckert

O apresentador iniciou sua carreira como locutor na rádio 105FM, atual Club FM. Além do programa “Café com o Presidente” com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, também foi âncora do jornal nacionalmente conhecido, “A Voz do Brasil”.    

Como repórter, seu maior desafio foi à cobertura do desastre causado pelo terremoto no Haiti.  “Era complicado separar o lado profissional do pessoal, devido tamanho desespero das pessoas”, afirma. Já seu maior furo de reportagem, aconteceu em 2002 com a vitória da seleção brasileira na Copa do Mundo.  “Fui o primeiro jornalista a entrevistar os jogadores (pentacampeões do mundo), em cima de um trio elétrico, ao som de Ivete Sangalo”, relembra.

Na TV, como correspondente internacional da Rede Record, realizou a cobertura da Copa do Mundo 2010, na África do Sul. Considerou um grande desafio a sua ida para o continente africano, pois a emissora não tinha o direito da transmissão de imagens dos jogos e para conseguir boas matérias, era preciso ter ”jornalismo na veia”. “Para cobrir esse tipo de evento, é necessário uma estratégia de cobertura, ter criatividade, ousadia e diversão” disse Lula. 

Monteiro conta como precisou desconstruir a imagem de extrema miséria que o Brasil tem a respeito da África. A infraestrutura africana ganha de muitos países, onde estádios e aeroportos são impecáveis. “A polícia lá [na África] anda de BMW, aqui ela anda de carro 1.0” brincou Fara.

Por: Paulo Navarro
Edição: Suélem Santos e Renata Moreira

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