sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ambulantes: Regularizados reclamam dos "sem permissão"

Por Rosangela Barros Fernandes

O comércio ambulante ao lado do estacionamento da Unip, localizada na Asa Sul, diariamente, oferece aos seus consumidores produtos diversos. Podem ser encontrados lanches rápidos, refeições e até bolsas. Os clientes são alunos, funcionários da universidade e moradores das proximidades.

Diariamente, entre sete e nove pontos de comércio ambulante atendem centenas de pessoas, a exemplo do estudante de Educação Física, Édipo Cardoso Lopes,  que há pouco mais de um ano, lancha quase todos os dias em qualquer “quiosque”. Ele aprova a permanência dos ambulantes e disse ainda que a concorrência faz baixar os preços, desde que seja bom para todo mundo e não haja cartel.

No local, vendedores, alguns autorizados, dividem espaço com outros, que nem pemissão têm para trabalhar. Muitos deles não utilizam material básico de higiene. As barraquinhas são improvisadas em kombis cobertas, trailer e porta-malas de carro.

O embate
Há dois anos e meio Lídia Peres da Silva,duas vezes por semana vende bolsas e carteiras. Ela é uma das que transformaram seu veículo em comércio. Lídia não tem autorização da Administração de Brasília. Afirma ter medo da fiscalização e que já teve seu pedido de regularização negado.

Por outro lado, os comerciantes Maria Orlene e Cícero Bezerra, há 15 anos vendem churrasquinhos em frente à Unip. Trabalham com permissão do GDF, de 2ª a 6ª feira, das 14h as 22h. Também são registrados na Unitrailer (Associação dos Quiosques de Brasília), juntamente com os vizinhos do crepe e do cachorro quente.

Cícero reclama da concorrência desleal. “Antigamente dava lucro, mas depois que infestou de ambulantes ilegais não dá. Não faço mais que R$150,00 em média por noite”. Para ele, se a fiscalização frequentasse o local seria seria melhor para os regularizados. Alegou ainda ter perdido clientes com a saída de estudantes da Unip para outra faculdade.

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