sexta-feira, 25 de março de 2011

Mulher larga trabalho formal para se tornar ambulante

Por Julliana Rodrigues
Em frente à UNIP existem aproximadamente seis ambulantes quec omercializam alimentos.  Os vendedores não recolhem impostos. A prática é ilegal, mas está lá, ocorre todos os dias em frente ao estacionamento da instituição.
A comerciante Poliane, que não quis dizer o sobrenome, e que atua há cinco anos no local, relata que a fiscalização já proibiu esse tipo de comércio em frente à faculdade. “Neste dia, os policiais confiscaram nossas mercadorias e tivemos que ficar um tempo sem aparecer na faculdade”, comenta.
Mesmo depois da fiscalização, o comércio continuou. Segundo Carolina Nascimento, estudante da UNIP, todo dia que chega à faculdade, lancha nas barraquinhas, pois sai do trabalho e vai direito para a universidade. “Não tenho tempo para ir a outro lugar comer. Aqui, a comida é barata e saborosa”, relata.
Ainda segundo Poliane, a maior movimentação é noturna e no horário do intervalo das aulas. A vendedora diz que tinha carteira assinada e largou o trabalho formal para ser autônoma. “Consigo tirar R$ 2 mil. Vendo cachorro quente, sanduíches, bombons e bolos”, revela.
A ambulante conta que chega ás 17h, durante a semana na UNIP, para começar a montar os equipamentos que será utilizado para os lanches. Durante o dia, ela faz o preparo dos ingredientes e a higienização da chapa e panelas em sua casa. “Deixo tudo preparado, para a noite, esse é o trabalho que escolhi”, conclui.
Poliana começou em 2006, com a venda de bombons e depois de dois anos, ela incluiu mais variedades no cardápio.

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